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Inteligência Artificial entra em campo e vira arma secreta no esporte

  • lauras05
  • 25 de abr.
  • 2 min de leitura

Tecnologia ganha espaço em clubes oferecendo precisão e economia na prevenção de lesões esportivas


Sophia Lescano



imagem gerada por Inteligência Artificial
imagem gerada por Inteligência Artificial

O uso de Inteligência Artificial (IA) no esporte deixou de ser apenas um diferencial tecnológico e passou a ocupar um papel estratégico na prevenção de lesões entre atletas profissionais. Com a promessa de reduzir afastamentos e preservar o rendimento físico, clubes e centros de pesquisa vêm investindo cada vez mais em algoritmos que analisam dados corporais, históricos de treinos e padrões de movimento para identificar riscos antes que eles aconteçam.

Segundo estudos divulgados pela Rádio USP, pesquisadores da Universidade de São Paulo vêm utilizando a IA para cruzar informações como intensidade das atividades físicas, fadiga muscular e histórico clínico dos atletas. Com esses dados, os sistemas conseguem prever possíveis lesões com uma margem de acerto relevante, de 75%. Esse tipo de aplicação permite ajustes pontuais na rotina de treinos, o que ajuda a manter o corpo dos esportistas em condições ideais de desempenho. 

A favor dessa tendência, destaca-se não apenas o benefício físico, mas também o impacto econômico. Lesões esportivas geram custos elevados para clubes e patrocinadores, especialmente em esportes de alto rendimento. A IA surge como uma ferramenta de prevenção eficaz e financeiramente vantajosa, ao evitar afastamentos e cuidados médicos prolongados e a queda de performance das equipes. 

É válido e benéfico usufruir da Inteligência Artificial para prevenir lesões - e os resultados já começam a confirmar isso. Em vez de depender apenas da experiência da equipe médica ou da percepção subjetiva dos atletas, a IA oferece uma análise precisa, contínua e baseada em dados reais. O algoritmo aprende com o comportamento do corpo, adapta-se às características de cada esportista e consegue indicar, com antecedência, momentos críticos que exigem atenção. Isso representa uma evolução significativa no investimento e na valorização da saúde esportiva. 

Além disso, o uso da IA democratiza o acesso à prevenção: clubes menores e federações com menos recursos podem adotar soluções mais acessíveis e eficientes, sem precisar de grandes estruturas médicas. Com o avanço da tecnologia e a coleta de dados cada vez mais precisa por meio de sensores vestíveis e plataformas integradas, a tendência é que a IA torne-se parte fundamental e fixa das comissões técnicas no esporte profissional e amador.

A Inteligência Artificial não substitui médicos, fisioterapeutas ou preparadores físicos, mas atua como um aliado poderoso. Em um cenário em que milésimos de segundo fazem a diferença, prevenir uma lesão pode ser tão importante quanto marcar um gol ou fazer um ponto decisivo. E, nesse jogo, a tecnologia já está mostrando que pode ser a melhor jogada.


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